Escorregando devagar
nos fios ensebados do cabelo da menina
o piolho passeou diante dos olhos
do menino
Sem ação e
constrangido
calou-se dividido
em olhar o parasita
e os olhos da pequena
Atravessou a cabeça da testa à nuca,
sem atrapalhar a fala
se escondeu
Arrependeu-se o menino,
perdeu a chance de ouro:
salvar a cabeça da menina
de mais uma coceirinha.
28/10/2009
18/10/2009
23/04/2009
13/04/2009
Maracujazeiros atraem borboletas alaranjadas
No primeiro momento
tudo é lindo e novo
com o tempo
é praga que come tudo
Na eterna dúvida da escolha
(flores ou borboletas?)
Cova rasa para largar as largatas!
Pois é possível que nasça um pé-de-borboletas (arbusto roxo cheio de espinhos) e
no lugar de flores saiam casulos
Assim
Nas manhãs ensolaradas
as borboletas desabrocharão e voarão pelo entorno
Nas nubladas cantarão canções tristes
Nas tardes descansarão
Faça chuva ou faça sol
Nas noites
sem observadores
farão o que quiserem.
No primeiro momento
tudo é lindo e novo
com o tempo
é praga que come tudo
Na eterna dúvida da escolha
(flores ou borboletas?)
Cova rasa para largar as largatas!
Pois é possível que nasça um pé-de-borboletas (arbusto roxo cheio de espinhos) e
no lugar de flores saiam casulos
Assim
Nas manhãs ensolaradas
as borboletas desabrocharão e voarão pelo entorno
Nas nubladas cantarão canções tristes
Nas tardes descansarão
Faça chuva ou faça sol
Nas noites
sem observadores
farão o que quiserem.
01/04/2009
27/03/2009
14/03/2009
09/03/2009
04/03/2009
03/03/2009
28/02/2009
18/02/2009
A puta sobe a rua,
rebolando
ao céu
do meio-dia
Homens cruzam com ela torcendo o pescoço,
Sob a calça justa
Observam o minúsculo fio branco
Eu a sigo
De uma construção sai um caminhão
“Nakama – pedras e areia”
Lhe digo:
- Olha que nome bacana!
Com as pálpebras azuis e o nariz arrebitado me encara,
Lê,
Volta a me fitar sorrindo e
revela sua boca sem dentes
Eu sigo em frente.
rebolando
ao céu
do meio-dia
Homens cruzam com ela torcendo o pescoço,
Sob a calça justa
Observam o minúsculo fio branco
Eu a sigo
De uma construção sai um caminhão
“Nakama – pedras e areia”
Lhe digo:
- Olha que nome bacana!
Com as pálpebras azuis e o nariz arrebitado me encara,
Lê,
Volta a me fitar sorrindo e
revela sua boca sem dentes
Eu sigo em frente.
11/02/2009
06/02/2009
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